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90% dos casos hormonais de queda de libido estão ligados à obesidade

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Foto: Divulgação

A falta de libido, que pode ser definida como o anseio sexual, tem questões emocionais como a principal causa. Apenas 10% do total de casos são provocados por fatores hormonais e, destes, 90% estão ligados à obesidade, com deficiência de testosterona, de acordo com estudos apresentados pelo médico endocrinologista, Dr. Reine Marie Chaves Fonseca (BA), durante o XXII Congresso de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, que acontece em Salvador (BA), entre os dias 27 e 29 de outubro. 

Ainda segundo o especialista, a reposição da testosterona – principal hormônio que controla as funções e o desempenho sexual – deve ser amplamente avaliada para que se tenha resultados adequados, sem importantes efeitos colaterais para o paciente. “A substância só deve ser prescrita quando as estratégias de redução de peso e exercícios físicos não apresentarem o resultado esperado”, ressaltou. 

A produção de testosterona é altamente afetada em pacientes com obesidade, pois depende de outros hormônios provenientes da glândula hipófise, que fica desregulada devido ao excesso de peso. 

O urologista Gabriel Atta (BA) também participou do evento e falou sobre os riscos de indicar reposição de testosterona sem uma adequada avaliação e real necessidade. “Existe toda uma equipe multidisciplinar que precisa ser consultada, como o cardiologista e o terapeuta sexual. Anabolizantes são medicamentos que foram feitos para serem medicamentos e precisamos utilizar como tal, nós médicos precisamos retomar o controle dessa substância”. 

Os dados mais recentes apontam que cerca de 88,1% da população terá sobrepeso ou obesidade até 2060, no Brasil. Já os gastos, diretos e indiretos com as doenças associadas à obesidade, são estimados em US $218 bilhões. Um novo estudo, publicado  na revista científica BMJ Global Health, avaliou os impactos econômicos do excesso de peso em 161 países.

 

SONO 

Os chamados distúrbios do sono também foram debatidos pelos especialistas durante o evento. O professor da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e pneumologista, Dr. Francisco Hora de Oliveira Fontes, explica que a apneia e o refluxo são as alterações mais comuns entre os pacientes obesos. 

“A cirurgia bariátrica é o único procedimento capaz de tratar casos de apneia do sono em pacientes com obesidade. Existem outros procedimentos sim, porém com efeitos colaterais intensos que devem ser avaliados de forma adequada. A forma como a gordura é distribuída no corpo, o que chamamos de Índice Cintura Quadril (ICQ) interfere muito mais nos índices de apneia de sono do que o Índice de Massa Corpórea (IMC), conforme já demonstrado por pesquisas. A idade avançada e o excesso de peso, claro, também são importantes”, esclarece. 

 

XXII CONGRESSO BRASILEIRO DE CIRURGIA BARIÁTRICA

Cerca de 2.500 profissionais de saúde – entre cirurgiões, nutricionistas, educadores físicos, psicólogos e psiquiatras – debatem novas tecnologias e avanços no tratamento da obesidade, durante o evento que acontece no Centro de Convenções Salvador, entre os dias 27 e 29 de outubro, em Salvador (BA). 

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