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Bariátrica reduz em 32% o risco de câncer de mama na menopausa

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Estudos consolidados apontam que 80% dos pacientes submetidos a uma cirurgia bariátrica são mulheres e, destas, cerca de 65% estão em idade fértil. A realização da cirurgia é capaz de reduzir em até 32% o risco de câncer de mama na menopausa, assim como os tumores de esôfago, pâncreas, fígado, vesícula, rim, ovário, colorretal e tireoide, de acordo com a meta análise “Association of Bariatric Surgery With Cancer Risk and Mortality in Adults With Obesity”

A Cirurgiã bariátrica Ana Carolina Batista Dantas (SP) lembra que o período da menopausa aumenta o risco de sobrepeso. “Essa fase leva à diminuição da massa magra e aumento da gordura visceral e, por isso, é muito importante acompanhar essa paciente e realizar as indicações adequadas de tratamento”, afirma.

As especialistas reunidas discutiram também a qualidade das relações sexuais das mulheres com obesidade. Dados apresentados pela Dra. Clarissa Guedes (PE), cirurgiã bariátrica e do aparelho digestivo, apontam que 49% das mulheres candidatas a bariátrica estavam muito insatisfeitas com a atividade sexual, 33% não realizavam atividades sexuais e 26% não tinham desejo.

“Mulheres com obesidade muitas vezes apresentam dor generalizada, dor pélvica e baixa autoestima. Estudos apontam benefícios no pós-cirúrgico para essas mulheres, levando em consideração fatores psicológicos como depressão e ansiedade e melhor qualidade de vida, itens que influenciam diretamente no desejo sexual. Para um tratamento adequado desse sintoma precisamos seguir uma série de fatores, como o controle das comorbidades e também solicitar uma análise ginecológica”, ressalta Clarissa.

SOP 

A nutróloga e ginecologista Karina Bassols (RS) explica que a Síndrome dos Ovários Policísticos é uma disfunção endócrino-metabólica, mais comum durante a idade fértil. “Essas pacientes sofrem com ciclos menstruais irregulares, acne e até infertilidade. Pode evoluir para obesidade, distúrbios psiquiátricos, câncer de endométrio, entre outras doenças. Tudo começa com a resistência da insulínica”, explica. Devido a este fator o tratamento indicado envolve mudança no estilo de vida, com uma alimentação saudável e a prática regular de exercícios físicos, além do suporte psicológico. Segundo Bassols, todas as que têm sobrepeso e SOP precisam ser encaminhadas para o tratamento da obesidade.

Uma pesquisa que envolveu pacientes com ovários policísticos que passaram pela cirurgia bariátrica mostrou melhora de 92% na irregularidade menstrual e taxa de gestação de 34,5% no pós-operatório. No tratamento clínico em pacientes obesas os índices foram de 54% e 17%, respectivamente.

CONGRESSO

Uma mesa focada exclusivamente na saúde da mulher após a cirurgia bariátrica, reuniu, neste sábado (29), cirurgiãs, ginecologistas e psicólogas no XXII Congresso de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, que reúne mais de 2.5 mil especialistas, em Salvador (BA).

Entre os temas das palestras estavam a síndrome dos ovários policísticos, libido, climatério, menopausa e gestação, todos fatores que interferem na qualidade de vida da mulher.

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