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Barilive aborda a importância do apoio familiar para eficácia da Bariátrica

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O Barilive desta terça-feira (23), iniciativa da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM) para levar informação de qualidade sobre a bariátrica para a população, abordou o tema “a importância do apoio familiar no pré e pós-operatório”.

Participaram do debate o cirurgião e atual presidente do capítulo do Distrito Federal da SBCBM, Luiz Fernando Córdova, o cirurgião bariátrico e membro da Equipe (Preceptor) de Cirurgia Bariátrica e Metabólica da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto, Thiago Sivieri e o cirurgião Tiago Szego, que é membro da SBCBM.

Segundo o presidente do capítulo do Distrito Federal da SBCBM, Luiz Fernando Córdova, é comum os pacientes bariátricos irem sozinhos à primeira consulta com o cirurgião, por vergonha de familiares e amigos. “A minha orientação é de que nós não devemos continuar as próximas consultas sem ter familiares presentes. A nossa rotina  [de cirurgião] inclui os familiares presentes nas consultas comigo, com a nutricionista e com a psicóloga”, afirmou Córdova.

Entre as explicações passadas aos familiares estão que a obesidade é uma doença crônica e a cirurgia é um tratamento eficaz, que auxilia na perda de peso e no controle de doenças associadas, como hipertensão e diabetes. “Essa questão da vergonha tem diminuído um pouco com a conscientização de que a obesidade é uma doença. Também peço a presença de pelo menos um familiar acompanhante nas consultas. A psicóloga da equipe não libera o paciente para a cirurgia se não passar pela consulta familiar”, alertou Thiago Sivieri.

Explicações aos familiares

É comum os familiares se posicionarem de forma contrária à operação achando que dietas podem resolver o problema. “Eu esclareço que a bariátrica não é uma opção, mas sim uma necessidade”, disse Córdova, que é paciente bariátrico . “O familiar não tem a obrigação de  saber quais as indicações para a cirurgia e, no consultório, oriento os dois juntos sobre a necessidade da operação para controle de pressão alta, da diabetes e para perder peso. O familiar precisa saber porque o paciente precisa operar e qual o papel dele nesses processos”.

O ideal é que os pacientes estejam acompanhados dos familiares nas consultas e que a família participe do processo. “Precisamos explicar o que vai acontecer com o paciente no pós-operatório imediato e como ele vai ficar bastante tempo após a cirurgia. Vai ficar muito magro? vão cair cabelos? dentes? todas as perguntas são válidas e precisam ser esclarecidas”, destacou Sivieri.  “Ele entender que o paciente vai precisar ter horário para comer, com dieta adequada e tomar vitaminas é muito importante”.

Período de recuperação

De acordo com Córdova, o primeiro mês é o mais difícil de todo o processo. “Temos o hábito de comer a vida inteira em uma certa velocidade e quantidade. Depois não conseguimos mais, pode ocorrer um engasgo, por exemplo. Se você não tiver um apoio da família nesses momentos vai ser muito mais difícil”, afirmou o cirurgião.

Nos primeiros dias após a cirurgia o paciente precisa de auxílio para tudo. “Precisa ter alguém para te ajudar a levantar da cama e fazer sua higiene diária. Isso é muito importante. Existe um estudo que aponta que os pacientes que tiveram apoio familiar tiveram resultados muito melhores”, apontou Sivieri.

Córdova lembrou que em caso da recidiva da doença o reganho de peso não é a única preocupação. “O sucesso da cirurgia bariátrica está ligado ao voltar ao consultório, primeiro ano a cada três meses e depois a cada seis meses. O ideal é consultar comigo, com nutricionista e psicóloga e, não fazer isso, pode trazer vários problemas, não o reganho de peso, mas as doenças associadas”.

Para Tiago, o apoio da família é indispensável. “A luta é de quem opera, mas o apoio é de todos que estão envolta e amam”, afirmou Szego. “Se você está em uma casa com entes queridos que te amam eles devem entrar nesse barco com você, isso vai facilitar ter alimentos saudáveis dentro da sua casa, por exemplo”.

Atendimento multidisciplinar

Os pacientes precisam criar confiança nos profissionais da equipe multidisciplinar. “Os pacientes têm medo de passar pelo psicólogo e ser ‘barrado’. O principal objetivo do atendimento com o profissional é preparar, orientar e não barrar a cirurgia. Se houver algum problema o psicólogo vai tentar resolver”, afirmou Thiago.

Os atendimentos não são apenas para conseguir laudos de liberação junto aos planos de saúde. “Temos que passar  que não precisamos desse ‘papel’, mas sim que quero, como cirurgião, que ele crie amizade com a nutricionista e psicóloga, em especial as da equipe que são especializadas para tratar disso”, afirmou Córdova.

Volta ao trabalho

Quando o paciente volta ao trabalho após a operação, a disposição e bem-estar para desempenhar as funções não são o principal problema. “Quando você volta, aquela mesma sopinha que descia redondo em casa, no trabalho, em meio à preocupações já não vai descer bem. O paciente acaba não conseguindo se adaptar corretamente à caminhada, aos exercícios e etc”, afirmou.

Caso o paciente precise voltar ao trabalho em 15 dias, é necessário uma programação de quanto tempo vai ficar fora e qual será a alimentação necessária nesse período. “Eu oriento, junto com a nossa nutricionista, ter aquela bolsinha térmica com a sua sopinha”, disse Sivieri.

Operação é de baixo risco

De acordo com Thiago Sivieri, um estudo mostra que índice de mortalidade na fila de espera para a cirurgia bariátrica  é muito maior do que entre os que fizeram a cirurgia. “Os riscos da obesidade são maiores do que o da operação”, diz Sivieri.

O Barilive é transmitido todas às terças-feiras, às 20 horas, pelo Facebook.

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