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Mathias Fobi, responsável por uma das técnicas de cirurgia bariátrica mais realizadas no mundo, participa de Congresso no Brasil

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O cirurgião, Mathias Fobi – internacionalmente reconhecido pelo desenvolvimento da técnica de cirurgia bariátrica mais realizadas no mundo –  está em Fortaleza, capital do estado do Ceará, onde participa do  XIX Congresso Brasileiro de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, realizado pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM).

A Cirurgia de Fobi , também chamada de Bypass Gástrico –   consiste em um desvio de grande parte do estômago e uma pequena parte do intestino delgado. É a cirurgia mais realizada no mundo. Só nos Estados Unidos, são realizadas mais de 200 mil cirurgias por ano. No Brasil, são realizadas em torno de 60 mil procedimentos de um total estimado de 100 mil cirurgias bariátricas realizadas anualmente. Em entrevista, o Dr. Mathias Fobi, falou sobre a técnica de sua autoria, conhecida internacionalmente como “Fobi Pouch”, e também elogiou a constante evolução dos cirurgiões bariátricos brasileiros, que, segundo ele, estão sempre buscando aprimorar técnicas cirúrgicas e oferecer o procedimento mais adequado a cada caso.

Q- Quais foram as principais mudanças que sua técnica cirúrgica, mais conhecida como “Bypass Gástrico”, passou nos últimos anos?

A-     Como qualquer outro procedimento médico, ela sofreu algumas modificações. Quando colocamos em prática, ela basicamente restringia o fluxo de comida no estômago, obrigando o paciente a mastigar e comer devagar , tornando o ato de comer mais eleborado ao paciente. Com o passar dos anos, nós compreendemos que a cirurgia poderia ser mais eficaz, se fosse conduzida de outra forma. Então, decidimos modificá-la. Agora, o que nós fazemos é limitar a capacidade elástica do estômago. A cirurgia não tem como objetivo limitar o quanto o paciente consegue comer, mesmo que, na prática, seja isso o que acontece.  Como já falei, o objetivo é limitar a elasticidade do estômago. Dessa forma, uma vez que nós entendemos que era necessário modifica-la, nós criamos um anel gástrico que não era tão apertado, para que o estômago do paciente pudesse esticar até certo ponto após a ingestão de uma quantidade menor de alimentos, dando sensação de saciedade. Atualmente, a cirurgia funciona muito bem.

Q- Na sua opinião, onde o Brasil se encontra nesse cenário?

A-     O Brasil é o segundo país no mundo que mais realiza cirurgias bariátricas, ficando atrás, apenas, dos Estados Unidos. Aqui, os médicos bariátricos estão realmente interessados em aprender e a trocar experiências. Se você viajar para outros países e participar de convenções e reuniões como o Congresso Brasileiro de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, você vai perceber que os médicos brasileiros são responsáveis por um bom percentual na lista de presença.  Eles estão dispostos a aprender, e a maioria deles segue protocolos de cirurgia bastante rigorosos. Muitas inovações cirúrgicas estão chegando no Brasil, como os procedimentos por endoscopia, e isso é fantástico!

 

Q- De acordo com a sua experiência, como a obesidade deveria ser tratada mundialmente?

A-     Obesidade é uma doença crônica e incurável que deveria ser tratada como qualquer outra. As indicações da cirurgia já estão bem estabelecidas . A indicação depende individualmente de cada paciente. Nós deveríamos estar tratando o paciente, ao invés de ficarmos muitas vezes defendendo o que fazemos. Veja bem, nós somos conduzidos a provar que somos bons, e que nosso procedimento é eficaz. Discutimos a utilização de 2 ou 3 técnicas diferentes para o tratamento.  A verdade é que não importa o procedimento, se você conhecer bem seu paciente e seu quadro clínico, você vai saber o que ele precisa. Desta forma os cirurgiões estarão tratando a doença, assim como fazem com o diabetes, que, por sua vez, tem aproximadamente 400 tratamentos diferentes. Não existe apenas um tratamento eficaz, mas vários. Cada tratamento depende da quantidade de peso a ser perdido, no grupo de pessoas em que será aplicado, que deve seguir as diretrizes para obter os resultados esperados. Se tratássemos a doença, não estaríamos abrindo mão de certos procedimentos, mas aplicando-os nas pessoas certas.

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