Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica apoia metas para conter a obesidade e propõe selo de alerta ao consumidor - SBCBM

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Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica apoia metas para conter a obesidade e propõe selo de alerta ao consumidor

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excesso de gorduraA Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM) avaliou como positiva a medida do Ministério da Saúde, divulgada na última terça-feira (14), e que prevê deter o crescimento da obesidade entre a população adulta, reduzir em 30% o consumo regular de refrigerantes e sucos artificiais e aumentar, em pelo menos 17,8%, o percentual de adultos que consomem frutas e verduras regularmente.

Para o presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM), Caetano Marchesini, a medida do Ministério da Saúde é fundamental para conter o avanço da obesidade no país.

“O número de cirurgias bariátricas no Brasil aumentou 7,5% em 2016 em comparação com o ano de 2015. No ano passado 100.512 pessoas fizeram a cirurgia e este número cresce ano a ano. Políticas públicas eficazes de combate à obesidade é o que o Brasil precisa para evitar que os nossos jovens e crianças sejam futuros candidatos à cirurgia bariátrica”, declarou Marchesini.

Dados da Pesquisa Nacional de Saúde, de 2013, mostram que mais da metade dos brasileiros, 56,9% estão acima do peso ideal ou apresentam o Índice de Massa Corporal (IMC) maior do que 25 kg/m2.

Segundo o presidente da SBCBM, o número de cirurgiões bariátricos existentes no país é pequeno, se comparado com o número de pessoas que precisam de uma cirurgia bariátrica. “O Brasil é considerado o segundo país do mundo em número de cirurgias e os índices de obesidade só aumentam. Precisamos frear esta epidemia”, reforça Marchesini.

Em um estudo divulgado pelo próprio Ministério da Saúde, em agosto de 2015, constatou-se que 60,8% das crianças com menos de dois anos de idade comem biscoitos, bolachas e bolos e que 32,3% tomam refrigerantes ou suco artificial.

Os dados integram o terceiro volume da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), realizada em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e que traz medidas da população do país, como peso, pressão arterial e circunferência da cintura.

Além das mudanças nos hábitos alimentares na infância, os dados já alertavam para os crescentes índices de excesso de peso e obesidade em adultos.

Alerta para produtos ultraprocessados – O presidente da SBCBM diz que informações mais claras e didáticas nos rótulos dos alimentos industrializados influenciam os consumidores na compra dos produtos. O resultado foi constatado em uma pesquisa coordenada por Marchesini e desenvolvido juntamente com professores do curso de nutrição da Universidade Federal do Paraná e Universidade Positivo.

O estudo apontou que entre 100% dos entrevistados, 89% mudaram suas escolhas no supermercado ao se deparar com um selo vermelho de alerta na embalagem do produto. Em contrapartida, apenas 11% mantiveram a decisão pela compra de um produto que não é considerado saudável.

“A inclusão de um selo de cores diferenciadas é uma ferramenta importante para a interpretação das informações contidas nos produtos alimentícios embalados ultraprocessados e influência na escolha de alimentos. Esta medida também pode ser avaliada pelo Ministério da Saúde”, declarou Marchesini.

O médico defende que a interpretação de rótulos e informações nutricionais de alimentos embalados deve ser facilitada para que a população possa fazer escolhas autônomas, saudáveis e adequadas. “Temos um estudo cientifico que comprova a mudança na escolha das pessoas quando elas são alertadas de que determinado alimento não faz bem à saúde”, conta Marchesini.

Foram responsáveis pelo estudo, juntamente com o Dr. Caetano Marchesini, a nutricionista e mestranda em alimentação e nutrição pela UFPR, Ana Cláudia Thomaz; a nutricionista e mestre em segurança alimentar e nutricional, Rubia Daniela Thieme e as alunas, Gabriela Franco e Lucimara Bertoni.

 Obesidade  –As mudanças no padrão de alimentação do brasileiro, bem como o menor tempo dedicado a atividades Segundo Marchesini, a obesidade está diretamente associada, na maioria dos casos, ao aumento da ingestão de energia e ao alto consumo de alimentos ultraprocessados.

O médico explica que os alimentos ultraprocessados devem ser evitados, pois são ricos em gorduras e açúcares, contém quantidades excessivas de sódio, além de alto teor de gorduras saturadas e hidrogenadas para estender a duração na prateleira, intensificar sabor, cobrir sabores indesejáveis dos aditivos e das substâncias geradas pelas técnicas utilizadas em sua fabricação.

“Além disso, os alimentos ultraprocessados são pobres em fibras, vitaminas, minerais e outras substâncias que estão naturalmente presentes nos alimentos in natura e minimamente processados como, por exemplo, os grãos, verduras, legumes e frutas”, reforça Marchesini.

Marchesini lembrou que o Guia Alimentar para a População Brasileira 2014 tem, como propósito promover a alimentação adequada e saudável, acelerar o declínio da desnutrição, reverter a tendência de aumento da obesidade e de outras doenças crônicas relacionadas à alimentação.

Sobre a SBCBM

A SBCBM – Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica foi fundada em 1996. Inicialmente batizada como SBCB – Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica, em 2006 a entidade inseriu a palavra “Metabólica” em seu nome, devido à crescente importância da cirurgia metabólica na comunidade médica.

Possui atualmente mais de 1.700 associados entre cirurgiões e especialidades associadas (endocrinologista, cardiologista, educadores físicos, cirurgiões plásticos, fisioterapia, enfermagem, odontologia, fonoaudiologia, nutricionista e nutrólogo e psiquiatra e psicólogo) com representantes no país por meio de capítulos ou delegacias.

A cirurgia bariátrica vem crescendo expressivamente no Brasil, que é o segundo país com mais cirurgias realizadas. Em 2012, foram feitas 72 mil cirurgias no País, em 2013, 80 mil procedimentos, em 2014, cerca de 88 mil, em 2015 foram realizados cerca de 93,5 mil procedimentos e em 2016, 100 mil cirurgias. Do número total de cirurgias feitas no Brasil estima-se que 10% sejam feitas pelo SUS.

 

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