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Transtornos alimentares e obesidade são debatidos no Barilive

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O Barilive desta terça-feira (07) abordou a questão dos transtornos alimentares, o que são, quais as formas de tratamento e como eles interferem na vida das pessoas obesas. O psiquiatra Hélio Tonelli, de Curitiba, que é pesquisador e mestre em farmacologia, e a psicóloga Loreta Capassi, de São Paulo, que é especialista em Transtornos Alimentares, foram os convidados do bate-papo mediado pelo cirurgião bariátrico Luiz Vicente Berti e transmitido ao vivo pela página da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM) pelo Facebook e que teve cerca de 3 mil visualizações durante a exibição.

Nesta semana, o tema do Barilive foi proposto pelo Núcleo de Saúde Mental da Sociedade.

Tonelli e Loreta explicaram que os transtornos alimentares são disfunções ligadas a comportamentos alimentares inadequados e que acabam colocando em risco a saúde do paciente. Os profissionais destacaram patologias como a anorexia (restrição da ingestão alimentar) e a bulimia (compulsão alimentar momentânea, seguida pelo uso de recursos compensatórios para perda de peso rápido como induzir vômito, uso de laxantes, diuréticos, etc.). Eles lembraram, no entanto, que há outros tipos de transtornos menos conhecidos, como a vigorexia (busca excessiva pela forma física) e a ortorexia (fixação por bons hábitos alimentares) que também são prejudiciais.

De acordo com o psiquiatra, o paciente bariátrico precisa ter sempre o apoio da equipe de saúde mental e ver no profissional – que pode ser tanto um psiquiatra quanto um psicólogo – um “aliado”. “O paciente precisa estar disposto a contar para este profissional tudo o que não é legal no seu relacionamento com a comida. É importante contar tudo, quando come para compensar a tristeza, a alegria. Precisa ser extremamente honesto nessa avaliação”, enfatizou.

O psiquiatra destacou que aqueles pacientes que permanecem com o acompanhamento psicológico ou psiquiátrico depois da cirurgia bariátrica costumam apresentar melhores resultados no processo de emagrecimento. “É um fato científico”.

Berti, que já realizou mais de 5 mil cirurgias bariátricas, destacou que a obesidade é uma “doença do corpo e da alma”, uma vez que além de causar prejuízos físicos, também impacta na autoestima dos pacientes.

Treinamento

Loreta falou que todo paciente que vai se submeter a uma cirurgia bariátrica deveria passar por um “treinamento”, que inclui aprender a diferenciar os tipos de fome: física, emocional (provocada por sentimentos) e social (impulsionada pelo local ou hábitos sociais), além de aprender a recusar a comida. “Superar a fome psicológica é algo que vem com treino. As pessoas comem por vários motivos. O importante é refletir quais são os gatilhos diante dessa fome, o que está fazendo comer além da fome física”, salientou a psicóloga.

“Transtorno alimentar é uma coisa séria, que precisa de ajuda. Quem passa por isso não deve sentir vergonha de pedir ajuda”, frisou Loreta.

O Barilive é uma nova proposta da Diretoria da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica para informar a população sobre temas relacionados à cirurgia bariátrica. As transmissões acontecem sempre às terças-feiras, às 20 horas. Na próxima terça-feira, dia 14, o tema do Barilive será “Dietas da moda e cirurgia bariátrica”.

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