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Tratamento individualizado é essencial no combate a recidiva da obesidade após cirurgias bariátricas

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Durante o curso “Entendendo e Tratando a Recidiva da Obesidade”, que abriu nesta quarta-feira (04.10) o XVIII Congresso Brasileiro de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, em Florianópolis, os especialistas discutiram as causas e as opções de tratamento para o problema dos pacientes que voltam a ganhar peso após a cirurgia bariátrica.  É consenso que a ascensão dessa modalidade cirúrgica levou a um aumento das correções de insucessos decorrentes das operações. Estimativas indicam que cerca de 25% dos pacientes irão se submeter a um procedimento de revisão após a primeira intervenção.

O Dr. Natan Zundel, ex-presidente da Federação Internacional para Cirurgia da Obesidade (IFSO), disse que um dos grandes problemas da recidiva é que não há um parâmetro claro sobre o quanto do reganho de peso após a cirurgia é normal ou anormal.  Segundo ele, primeiro é necessário avaliar as causas desse reganho. Para isso, fatores como a quantidade de sobrepeso e o período decorrido em que houve o reganho após a cirurgia devem ser levados em consideração.

Zundel também destacou a importância de fazer o tratamento centrado nos pacientes. Conversar com eles antes de decidir qual é o melhor tratamento é essencial para escolher a solução ideal para cada caso. “ É importante que o paciente seja avaliado por um grupo multidisciplinar, que inclui nutricionistas, psicólogos e cirurgiões. Eles devem descobrir seu comportamento, há quanto tempo ele tem o problema, o que ele come. Quando você entendê-lo melhor, pode ajudá-lo a optar pelo tratamento mais adequado”, disse. “Não há uma solução única para todos os pacientes. Você precisa individualizar o tratamento”, completa.

Reconhecido internacionalmente, Zundel é um dos pioneiros na área de cirurgia bariátrica por laparoscopia nos Estados Unidos. Além disso, ele já foi agraciado com diversos prêmios no campo de cirurgia minimamente invasiva. O médico também comentou a respeito do evento brasileiro. “Congressos como este não são importantes apenas para ensinar a nova geração, mas também para compartilhar experiências. Como o Brasil é o segundo país onde mais se realiza cirurgias bariátricas no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos, o evento é ainda mais atrativo”, destaca.

<strong>Definições de insucesso de cirurgia bariátrica não são exatas</strong>

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</strong>Reverberando Zundel, o endoscopista bariátrico brasileiro Manoel dos Passos Galvão Neto, considerado uma das maiores autoridades mundiais no assunto, afirmou que a definição de sucesso na cirurgia bariátrica é arbitrária e que a definição de falha é ainda mais arbitrária. “A obesidade é uma doença, crônica, progressiva e incurável. Se as taxas de falha são altas, são muito melhores que as de qualquer outro tratamento clínico”, completou.

O médico espanhol Antonio Torres falou sobre as melhores revisões após falha da gastrectomia vertical. “A grande dúvida é sobre o que fazer com pacientes que reganham peso. Isso é um verdadeiro desafio”, disse. Em seguida, ele apresentou o método SADI-S (<em>Single Anastomosis Duodeno-Ileal bypass with Sleeve gastrectomy</em>), que ele define como sendo o mais versátil e recomendável para esses casos. Grosso modo, ele consiste em uma simplificação do método <em>duodenal switch</em>.

De acordo com ele, o SADI-S é o método preferencial para pacientes metabólicos e com obesidade supermórbida. Torres também aponta que o SADI-S – técnica ainda não reconhecida no Brasil – resulta em perda efetiva de peso e na melhoria das dooenças associadas à obesidade. O método também produziria um número baixo de efeitos colaterais e demais complicações. Entretanto, ele não é recomendado para pacientes idosos ou com refluxo gástrico severo.

Durante o curso, o médico mexicano Juan Antonio Corvala abordou o tópico “Qual a melhor revisão após falha da Banda Gástrica Ajustável (BGA)”. Entre as possíveis causas da falha da Banda Gástrica Ajustável, ele aponta a erosão, deslizamento, alargamento do reservatório gásdtric<em>o</em>, hérnia de hiato, dilatação esofágica e rejeição a um corpo estranho. Corvala salientou que antes da cirurgia de revisão é importante informar o paciente de todos os benefícios, mas também dos riscos do procedimento.

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